O que é o arquétipo do pai? Como a paternidade foi representada nas mitologias antigas, o que é ser pai nos dias atuais? Como o arquétipo do pai se manifesta na vida pessoal e no Brasil em particular? Veja neste artigo.
O arquétipo do Pai é um dentre diversos outros arquétipos estudados na teoria de Jung. Ele representa a imagem arquetípica do pai ideal e perfeito. Este arquétipo é carregado de significado simbólico que transcende as experiências individuais das pessoas.
O arquétipo são padrões universais e atemporais que existem em todos as sociedades e deste modo esta no inconsciente coletivo, neste sentido expressar o arquétipo do pai no Brasil, no Japão e no oriente médio é mesma coisa, porém a cultura local pode ocultar este arquétipo ou expressar o seu lado sombra.
Assim sendo, um homem possuído pelo arquétipo do pai é capaz de exercer uma influência positivo sobre a criança por meio da sugestão. O pai é o primeiro exemplo para um criança, dai a importância dos pais de educarem e entender que tem um nova via sob sua responsabilidade.
Assim como o arquétipo da grande mãe, o arquétipo do grande pai aparece em todas as mitologias das civilizações e povos antigos, na mitologia egípcia a figura dos deuses Rá , que representa o patriarca e Red a sua esposa que representa a sua contraparte feminina.
Na mitologia grega o deus Zeus representa o arquétipo do pai, e tem a deusa hera com contraparte feminina. Zeus é o patriarca, o tipo de personalidade de homem que busca poder, é um líder, é um chefe de família, um macho alpha, pode ser homem que simboliza virilidade e força.
No artigo “A importância do pai no destino do indivíduo”, o psicólogo Carl Jung , atribui ao pai uma participação fundamental na vida e estruturação dos filhos, bem como o poder de guiar a criança a um destino mais elevado.
Durante o desenvolvimento da criança, há sempre um embate entre as atitudes infantis e uma consciência madura, ou mesmo ocorre um conflito de gerações em que os valores dos filhos não mais corresponde aos valores dos pais, pois é uma nova geração de pessoas.
Jung acreditava que o pai é uma figura importante no desenvolvimento da personalidade de uma pessoa, pois ele representa a autoridade, a disciplina, a proteção e o suporte emocional para o filho.
O pai é muitas vezes considerado a figura que impõe as regras e os limites, ajudando a criança a desenvolver um senso de identidade, autocontrole e responsabilidade.
O arquétipo do pai é um arquétipo masculino, que carrega a energia do animus, este arquétipo masculino é caracterizado por Jung como estando ligado ao desenvolvimento da consciência, tanto nos homens quanto nas mulheres. Por outro lado os arquétipo femininos, em contrapartida, é associado aos desenvolvimento do inconsciente.
Um homem quando se torna pai, em tese deveria trazer do seu inconsciente todas as qualidades necessários que a função de pai exige, porem a desconexão com o seu inconsciente se distancia o homem do arquétipo.
Neste sentido assim como no caso do arquétipo da Mãe, o arquétipo do Pai também pode assumir uma dimensão negativa, quando representa a figura do pai negativo, o lado sombra do pai, como o pai abusivo, o pai ausente ou o pai controlador.
O pai ausente é comum em separações conjugais a sensação de abandono dos filhos quando o pais sai de casa e não volta mais; o pai abusivo é aquele que bate na mãe e os filhos presencia as cenas de violência ou mesmo nos casos de padastro que maltrata os filhos enteados.
Tradicionalmente no mundo ocidental havia o predomínio de famílias patriarcais, em que os pais é aquele expressava nos filhos a tarefas de sustento, disciplina e correção, e as mães as tarefas de cuidado e proteção, contudo cada cultura e cada geração pode trazer nuances diferentes as tarefas clássicas dos arquétipos paternos e maternos.
O arquétipo do pai e da paternidade arquetípica nunca não se manifestou em sua plenitude no Brasil; O pai provedor, protetor e disciplinador dos filhos é responsável pela liderança do casal e por expressar a energia masculina no casamento não é comum.
O pátrio poder ou o poder de liderança familiar estabelecia poderes somente ao homem, cujo detinha o posto de chefe da família, hoje em dia não é mais regra legal e nem comportamental no Brasil.
O pátrio poder foi substituído na lei por poder familiar e na pratica grande parte das próprias mulheres não aceitarem mais a liderança masculina por razões que este artigo não cabe explicar.
Cresce a cada dia a quantidade de mães solteiras e de mulheres que possui o atributo de chefe de família. A mulher brasileira assumi assim as tarefas de liderança familiar e de cuidadora.
A legislação no Brasil a figura do pai continua com a função de homem provedor, porem perdeu a função de poder de liderança na família tradicional, por razões que não cabe este artigo explicar.
Neste sentido geralmente em separações conjugais a função financeira de sustento dos filhos continua a ser tarefa do pai e a função de guarda e cuidado continua com a mãe. É comum inclusiva a prisão de pais que não cumprir com a tarefa se sustento financeiro dos filhos antes dos dezoitos anos.
Você que é pai, que será ou que pretender ser vai mais sobre o arquétipo do pai, a paternidade responsável e a psicologia da criança no E-book Arquétipos da Paternidade.
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