Ensino das Virtudes nos Contos de Fadas - Projeto Arquétipos
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Ensino das Virtudes nos Contos de Fadas

Ensino das Virtudes nos Contos de Fadas

Ensino das Virtudes nos contos de fadas

O que são contos de fadas? Qual a relação entre arquétipos e contos de fadas? Qual a relação entre o ensino das virtudes e os contos de fadas? Quais os benefícios do ensino dos contos de fadas. Veja agora neste artigo.

Os Arquétipos são os modelos primordiais que fazem parte de tudo. Há modelos de personalidades, modelos de seres e de situações de vidas. O mundo material é uma manifestação do mundo arquétipos ou mundo das ideias como definia o sábio Platão.

Os contos de fadas assim como as mitologias são narrativas simbólicas de situações de vida real das pessoas, assim os contos são histórias com “h” minúsculo ou mesmo estórias que não se confunde com História real.

O termo “era uma vez”, que geralmente introduz um conto de fadas representa um tempo que não tem tempo, um tempo atemporal, simboliza um eterno aqui e agora na eternidade.

Deste modo não se deve ler e ou entender os contos de fadas forma literal se for racionalizar não vai entender, pois os contos são estórias para o inconsciente.

Na visão da Psicologia analítica, estas estórias estão no inconsciente coletivo da humanidade desde antiguidade, e são passadas entre gerações, por meio de metáforas.

Os contos relevam o conjuntos de experiências que nos levam a tirar lições de vida e ensinar virtudes a crianças e jovens.

Não se sabe com precisão a origem dos contos de fadas porque estas estórias foram transmitidas  inicialmente pela oralidade e, por isso, não tem origem em livros específicos.

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O ensino das virtudes:

Qual o real objetivo da educação? Se formos estudar um dos objetivos da educação clássica, perceberemos que o seu objetivo principal, para a educaçaõ de crianças e jovens era a educação para o ensino das virtudes e tinha o sábio Platão como o seu principal defensor. Neste sentudo o desevolvimento moral do aluno era fundamental.

Pode se definir virtudes com QUALIDADE SUPREMAS, que no ser humano se manifesta em sentimentos e condutas mais alinhadas com a essência divina do homem. Ser virtuoso é sinônimo de ser alguém com uma boa essência.

Neste sentido a educação além visa ensinar a pensar bem, ler bem, escrever bem e falar bem, as ciências, deve buscar igualmente o desenvolvimento moral do próprio espírito humano. A  autonomia moral é capacidade de decidir por si próprio entre o certo e errado, na esfera das virtudes.

No Brasil a extinção da obrigatoriedade do ensino de valores morais nas escolas foi extinto em 1996 na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que não deu continuidade a disciplina educação moral e cívica que existia nas escolas.  

Se buscarmos a origem, perceberemos que o ensino das virtudes era o objetivo da educação clássica,  as virtudes trazia aprendizado para a vida pessoal , profissional e socail dos alunos.

Assim trabalhar as virtudes com estudantes não contribui apenas com a sua formação de moral, mas também aumenta também as chances de sucesso na vida estudantil e profissional. Existe dois tipos de virtudes:

Virtudes morais: que se refere a valores e comportamentos necessários para a boa convivência social, são exemplos: a empatia, paciência, honestidade, prudência, gratidão, desapego etc.

As virtudearquetípicas são qualidades de caráter universais que devem acompanhar o exercício profissional, estas virtudes são estado de perfeição nos quais o ser humano busca alcançar.

A ausência destas virtudes morais e arquetípicas pode comprometer todas as competências intelectuais adquiridas em numa graduação universitária ou formação profissional.

As virtudes arquetípicasestão associado ao estado de excelência em todas as áreas, assim cultivar virtudes arquetípicas é crucial para o desenvolvimento profissional.  São exemplos: A Verdade, A Abundancia , A Justiça, A beleza etc.

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Ensino das virtudes nos contos de fadas.

Vimos que na sua estrutura os contos possuem narrativas simbólicas de experiências de vida universais que ocorreu passado, presente e futuro associados ao ensino virtudes morais.

Assim os contos de fadas foram originalmente contados não apenas para encantar as crianças mas também para transmitir estruturas morais. Para ensinar virtudes morais para crianças.

Vimos que o objetivo da educação clássica, sobretudo da educação das crianças, da pedagogia  era o ensina das virtudes, com o tempo este objetivo foi distorcido ao longo dos séculos por razões diversas que não cabe esta artigo explicar.

A questão é que na nova era de aquário o ensina da virtudes pela pedagogia deve ser resgatando é os contos de fadas é uma das principais formas de ensinar virtudes a crianças.

Pedagogia (do grego paidós, criança), que se refere à educação de crianças, não se confunde com a Andragogia é a arte de ensinar adultos, este é um modelo de educação que busca compreender o adulto dentro da escola, rompendo com aqueles padrões apresentados pela Pedagogia. Assim os contos de fadas está mais associado a pedagogia, embora os adultos possam aprender também.

A pratica das virtudes geram resultados bons não apenas a nós mesmos, mas também aos outros, assim como os vícios de conduta não é algo que prejudica apenas a um indivíduo que o praticou, mas todas as pessoas a sua volta.

Deste modo os contos de fadas deve fazer parte do ensino moral de crianças, pois os contos são um estruturas míticas simplificada e que faz uso de metáforas, sendo mais eficaz  

Os contos de fadas em termos de formato, são geralmente divididas em duas partes: uma narração de história simbólica e uma metáfora com ensinamento moral.

O que não é contos de fadas?

Vimos que os Contos de fadas são histórias arquetípicas, descreve histórias universais que ocorre no dia a dia. Veja abaixo outros gêneros literários que se parecem com contos de fadas, mas em essência não é:

Filmes e princesas da Disney: não existe princesas da disney, estes personagens são do inconsciente coletivo.  Exemplos filmes infantis ..

Fabulas: são estórias infantis , historias lúdicas, ( apenas divertimento), mas sem sentido moral: fada do dente,  bicho papão etc.

Estórias falsas: são histórias fantasiosas, de acontecimentos não históricos:   estórias de lobisomem, estória de papai Noel, coelhinho da pascoa …

Literatura fictícia: são estória de ficção, ramo da literatura  ( alice pais das maravilhas, Harry poter , magico de oz, jogos forazes, o pequeno príncipe, etc)

Lendas urbanas: o monstro do lago ness, sexta feira 13, palhaço/brinquedo assassino etc.

Estórias de lendas e folclores: são estórias para entreter crianças: ( apenas divertimento) saci Pererê, Mula sem cabeça, Curupira.

Veja neste e-book 30 contos de fadas interpretados sob a visão da psicologia analítica, com a moral de história e as metáforas. Este é o maior livro de intepretação de contos de fadas.

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By Berg Fausto

Berg Fausto é Escritor, Orientador Vocacional e Expert em Arquétipos.

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